Tá, eu sei que muitos irão me dizer que existe vida após a jornada de trabalho. Eu sei! Às vezes me permito invadir este lugar chamado vida social, mas não é isso que eu quero. O trabalho me fortalece, por mais horas que eu tenha que dedicar a ele. Amo o meu trabalho. Não sei ser outra coisa. É claro, não quero morrer trabalhando, mas quero trabalhar o suficiente para ter uma velhice digna. Estes dias eu ia para o trabalho no ônibus do Laranjal e tinha uma senhora passando mal, muito pálida. Pelo que entendi ela estava ido para o Pronto-Socorro... de ônibus. O que é isso?! Eu não quero acumular riqueza, mas quero pelo menos garantir que o dia em que eu precisar de socorro eu tenha pelo menos, dinheiro pra pagar um táxi!!!
Além do mais, eu descanso enquanto trabalho. Nele eu me absorvo e esqueço todo o resto. É no meu trabalho que encontro a paz de espírito que è tão difícil de encontrar. Às vezes a gente entra numas, acha que tá trabalhando demais, que tá cansada e aí para e não consegue descansar. Eu confesso, gente. Sou viciada em trabalho. Ele é a minha dose terapêutica diária... Sem ele não vivo, sem ele não sei viver. Aos 42 anos, acho que não existe mais cura, vou morrer deste mal ou bem?!
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