segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Significado de uma vida!!!!

Interessante. Eloá (Eloa em hebraico) significa Deus. Não sei se a família lhe deu este nome por algum motivo, mas só Deus salva e ela, morreu e salvou oito pessoas. Seus órgãos deram vida a oito outras vidas que tinham poucas esperanças de sobrevida. Coincidência?! Não sei. Talvez seja verdade o que eu ouvi a minha vida inteira. Nós temos um destino certo. Traçado. Talvez o dessa menina já estivesse traçado e o namorado irado, foi apenas um instrumento para que o seu destino fosse cumprido. Parece que é mais fácil pensar assim. Nos dá alento para seguir em frente. Tudo o que aconteceu foi bem longe daqui de onde estou, mas nos deixa lições. Não que a gente desejasse este destino. É sempre muito triste ver vidas tão jovens, simplesmente apagadas do mapa por um momento de loucura de alguém. Eu espero que esta alma doente que simplesmente num dia de fúria resolveu eliminar a pessoa que não podia mais ser sua, pense no que fez, reflita e se arrependa dos seus pecados. Ele destruiu a vida dele e dela. Para quê? Para que serviu tudo isso? A paz que ele esperava sentir nunca mais vai acontecer. Espero sinceramente que ele pague pelo que fez... Eloá voltou para Deus. Ela está com Ele. Tenho certeza disso!

sábado, 18 de outubro de 2008

Amor doentio ou doença mental?!

Quem não assistiu nesta sexta-feira ao trágico desfecho do ex-namorado que mantinha duas adolescentes, de 15 anos, como reféns em um apartamento em Santo André?! Eu não consigo entender este tipo de sentimento, quando uma pessoa transforma o outro em um vício, algo que não consegues viver sem. Eu já tive muitas pessoas em minha vida, mas mesmo depois de ser mãe, não consigo sentir o outro, nem as minhas próprias filhas, como minha propriedade. Aos 19 anos eu saí de casa para buscar os meus sonhos e ninguém tentou me impedir porque sabia que eu estava determinada a isso. Da mesma forma, todos os namorados que eu tive, quando acabou sofri um pouco no início, mas depois retomei a minha vida. Acho que isso é uma particularidade de quem é bem resolvido emocionalmente. Sabe-se lá por quantas atrocidades não passou este menino, que se agarrou a esta namorada como uma tábua de salvação, como um remédio para a sua cura. Mas e agora?! Acabou-se a vida dela, que se sobreviver corre o risco de ficar em estado vegetativo até Deus sabe quando e para ele, cadeia. Sabe-se lá o que ele vai passar lá dentro, que unanimamente todos dizem ser o inferno na terra. De que adiantou este gesto insano de manter as meninas presas a ele por tanto tempo e depois dar um tiro em cada uma?! E agora, o que será da vida dessas pessoas. Talvez a única que ainda terá uma chance de reconstruir sua vida será a outra menina, amiga da ex-namorada, que deve se tornar uma heróina a partir de agora, diante da opinião pública, por ter voltado ao apartamento. E as sequelas?! Físicas e emocionais?! Quem cura?! Que mundo é este minha gente?! Aonde vamos parar?! De quem é a culpa?! Da mídia?! Da polícia?! Dos pais?! A quem culpar?! Não há a quem atribuir a culpa?! A culpa é da humanidade, que resolveu trilhar por caminhos mais fáceis, em vez de enfrentar a dificuldade, que é o que realmente molda e aperfeiçoa a tua personalidade. Será que é tão difícil assim separar o certo do errado. Ter medo faz parte da vida, mas coragem demais atrapalha, emburrece, embrutece! Humildade, este é o segredo. É o que está faltando nas pessoas, mais humildade. Não confunda humildade com humilhação. Humildade é ser capaz de aceitar as perdas e buscar novas alternativas de ser feliz! Eu aprendi isso com minha mãe, que eu perdi aos 19 anos. Sinto saudades dela, mas a missão dela aqui na terrra acabou e ela precisou partir. A minha vida continuou, eu sei, sob o olhar amoroso dela, e os seus exemplos me fizeram construir uma vida sólida e cheia de amor e orgulho. Humildade é um caminho para conquistarmos o nosso orgulho, a nossa satisfação. Não faz mal, não engorda... não solta as tiras e não tem cheiro... hehehe...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Todo mundo parece estar louco!!!!

Frequentemente, as pessoas me chamam de "louca" pela minha maneira de pensar e agir em certas circunstâncias. Mas, será que sou eu mesmo a louca ou o mundo é que está virado de cabeça pra baixo?! O que foram aqueles episódios, ontem, um no centro de Porto Alegre e outro no centro de São Paulo. Em São Paulo, Polícia Civil (em greve) e Polícia Militar se confrontaram como se fossem um bando de selvagens. Um monte de homens grandes, barbados, se confrontando em praça pública como se tudo se resolvesse no soco e no tiro. Cara, a bandidagem paulista deve ter rolado de rir. Viaturas, já em número reduzido, foram destruídas e nós, pagando... Que absurdo! Concordo que as pessoas têm que reivindicar seus direitos, mas no momento em que a selvageria começa, termina a razão. Tudo vai por água abaixo. E o que é pior, esse cenário de guerra foi montado junto ao maior hospital público de São Paulo. Os doentes, além de todo o sofrimento que a doença já proporciona, tiveram que aguentar sons de sirenes, tiros, gritos e os respingos do gás lacrimogênio usado pela Polícia Militar para tentar conter os manifestantes. Aí, o seu José Serra vai para a tevê, com aquela cara de louco que lhe é peculiar, e diz se tratar de uma articulação política para derrubar o governo de São Paulo. Quiéquiéisso, vamos tomar vergonha na cara. Em Porto Alegre, então, foram bancários e manifestantes da marcha dos Cem que tomaram cacetada. Então, gente. Você confiaria numa polícia assim... que bate em trabalhador e deixa os marginais por aí, fazendo o que bem querem. As Polícias Militar e Civil deveriam era se unir para reivindicar melhores condições de trabalho e salários e não se soquear que nem garotos de escola ou ficar batendo em quem quer melhorar... É isso, depois a louca sou eu...

sábado, 11 de outubro de 2008

Nome: Trabalho Sobrenome: Hora Extra

Tá, eu sei que muitos irão me dizer que existe vida após a jornada de trabalho. Eu sei! Às vezes me permito invadir este lugar chamado vida social, mas não é isso que eu quero. O trabalho me fortalece, por mais horas que eu tenha que dedicar a ele. Amo o meu trabalho. Não sei ser outra coisa. É claro, não quero morrer trabalhando, mas quero trabalhar o suficiente para ter uma velhice digna. Estes dias eu ia para o trabalho no ônibus do Laranjal e tinha uma senhora passando mal, muito pálida. Pelo que entendi ela estava ido para o Pronto-Socorro... de ônibus. O que é isso?! Eu não quero acumular riqueza, mas quero pelo menos garantir que o dia em que eu precisar de socorro eu tenha pelo menos, dinheiro pra pagar um táxi!!!
Além do mais, eu descanso enquanto trabalho. Nele eu me absorvo e esqueço todo o resto. É no meu trabalho que encontro a paz de espírito que è tão difícil de encontrar. Às vezes a gente entra numas, acha que tá trabalhando demais, que tá cansada e aí para e não consegue descansar. Eu confesso, gente. Sou viciada em trabalho. Ele é a minha dose terapêutica diária... Sem ele não vivo, sem ele não sei viver. Aos 42 anos, acho que não existe mais cura, vou morrer deste mal ou bem?!

domingo, 5 de outubro de 2008

Érika... antes tarde do que nunca!


Perdão, amor!!! Esqueci de te escrever no dia do tu niver mas, antes tarde do que nunca!!!

Érika,
Espírito forte e corajoso! Foram muitas as ocasiões, nestes teus 13 anos de existência (completados em 6 de setembro de 2008), que exigiste de mim, força e coragem! Eis aí a razão da tua existência! Viestes para me ensinar o quanto se pode conquistar neste mundo, inclusive nos momentos em que se pensa que não vai ser possível... Pequena e frágil externamente, mas levas contigo uma muralha interior. Muitas vezes já me provastes isto... Quero ficar ao teu lado até eu ficar bem velhinha, pra aprender e viver contigo cada segundo da tua existência. Às vezes, quando penso em desistir, penso em ti e na tua irmã, seres que vieram completar a minha existência e sei, me completam. Assim como vocês são importantes pra mim eu sei, sou fundamental nas suas vidas!!! Tão bom é ficar perto, tão dolorido é ficar longe mas, ao mesmo tempo tão delicioso é o momento do reencontro. Quero que saibas meu anjo, que és amada e querida a cada novo segundo destes teus 13 anos e o será a cada novo segundo que está para chegar. São muitos os momentos em que, cansadas e estressadas, nos estranhamos e brigamos. Mas saiba, é muito difícil para mim brigar contigo, mesmo que às vezes seja preciso... Te amo... te amo... te amo...

sábado, 9 de agosto de 2008

Júlia!


9 de agosto de 2008. Quatorze anos se passaram. O anjinho que eu recebi em meus braços, há exatos 14 anos, se transformou numa linda adolescente e daqui a pouco, quem sabe quando, uma linda mulher. Filha, tu vieste num momento de intensa alegria e me trouxe a possibilidade de amadurecer e me tornar uma adulta forte, decidida, segura e muito, muito feliz! Hoje, tudo o que te desejo é que sejas muito, mas muto feliz, tato ou mais do que eu. Realize, aos poucos e cada coisa a seu tempo, todos os teus sonhos e desejos. Te criei para seres uma pessoa forte, lutadora, de bem com a vida. Sei que houve momentos em que fraquejei, mas eu sou humana e, acredite, fiz tudo o que pude para que tu cresceste saudável e te tornasse uma pessoa muito melhor do que eu sou. Hoje o dia é teu! Aproveita ele, brinca, te diverte, seja feliz. Curta a tua adolescência por que a idade adulta não tarda a chegar e tudo se transforma. As responsabilidades se mutiplicam e com elas, as inseguranças, as perdas e os ganhos, as vitórias e as derrotas. Te amo, filha. Seja feliz! Beijos da tua mãe, que te ama muito...

sábado, 2 de agosto de 2008

Amores...

Sempre fui muito namoradeira... É claro que eu custei pra descobrir que namorar era tão bom. Até os 16 anos, ainda preferia as bonecas. Até que aos 19, alguém me convidou pra ir numa festa e eu conheci aquele, que ia acabar com a minha tranquilidade. Então troquei as bonecas pelos garotos. Incrível. Daí pra frente foi se como eu deixasse de ser invisível. Os garotos passaram a me enxergar e eu a eles. Até que aos 21, quando resolvi vir para Pelotas estudar, eu conheci o Dani. Ele era tudo de bom e, acreditem, me apaixonei!!! Nunca imaginei que isso ia acontecer comigo! Euzinha, apaixonada. Hoje, aos 42 anos, estou solteira e feliz. No meu currículo não constam romances de novela das oito, mas posso me considerar uma pessoa feliz, mas... infelizmente, sozinha. Acho que voltei a me interessar mais pelas bonecas. Tenho duas filhas, a Júlia (13 às vésperas dos 14) e a Érika, 12,(tá na idade da rebeldia). Então, há 13 anos, quase 14, voltei a me concentrar apenas nas bonecas e os garotos ficaram para lá! Só que daqui a pouco as minhas bonecas vão descobrir os garotos. E eu? Vou ter que voltar a me interessar pelos garotos (ops, mais velhos é claro). Será que tudo na vida são fases?! Acho que sim, só espero que as minhas bonecas não inventem de ter bonequinhas tão cedo... Porque, vou ser obrigada a voltar para as bonecas, hehehehe! Que idiotice para uma senhora de 42 anos, né? Dane-se, eu nunca cresci mesmo... 42! eu prefiro a minha alma, que nunca saiu dos 18 e pasmem! Nunca largou as bonecas...

domingo, 27 de julho de 2008

Lembranças...

Neste final de semana, recebi a visita de umas amigas de infância lá de São Lourenço do Sul e que agora moram em Novo Hamburgo e Gravataí, respectivamente. São pelo menos 30 anos de amizade! Puxa! Como o tempo passa, né? A Paulinha tem um filhinho lindo, e a sua irmã ainda não tem filhos, mas está tentando... A última vez que a Paulinha esteve aqui, as minhas filhas eram bem pequenas. A Érika tinha meses e a Júlia, quase dois. Incrível, mas descobri que tão confusa quanto a minha vida está a gaveta das minhas recordações. Me lembro, que na última visita da Paulinha ela me apresentou um "cara" que ela estava a fim, me contou detalhes de como foi a visita dela naquela época e não é que eu não me lembro de nada. Nadinha!!! Que ruim, né? O mesmo cara esteve na nossa casa desta vez, como da outra e não é que foi como eu nunca tivesse visto aquele homem na minha vida! Ele disse que lembrava de mim, também deu detalhes da visita e eu, nenhuma lembrança. Que incrível! Porque a gente tem mais facilidade para guardar coisas ruins do que boas. Será que é melhor registrar em fotografia e escrever estes momentos para poder lembrar daqui a mais 12 anos.
Eu queria muito abrir a minha gaveta das lembranças e ir abrindo cada compartimento como se fossem arquivos de computador. Que bom se fosse possível, reviver certos momentos para ver se é mesmo como a gente se lembra. O que dissemos, o que fizemos, porque é tão difícil lembrar? Será que é sintoma do tempo? Talvez. Quão cruel é o tempo que não nos deixa esquecer mágoas e dissabores e nos faz apagar coisas boas!? Que receita se tem para gravar apenas o que queremos lembrar e deletar o resto? Fita de vídeo, fotografia, gravação... Não sei, mas às vezes mesmo olhando fotografias fica difícil de lembrar... Acho que esta recente passagem das gurias não será esquecida. Não quero esquecer, porque me fez ver quão maduras e diferentes nós estamos. Quantas experiências vividas. Quantas conquistas. Além do mais, estou registrando tudo aqui para que eu possa ler mais tarde e dar uma mãozinha para a memória. Não sou boba...

domingo, 20 de julho de 2008

Experiências!!!

Hoje estou passando por uma experiência nova na minha vida profissional: editar a coluna de Polícia do DP. É incrível, que após 14 anos de jornal e 16 de profissão, eu nunca tinha me envolvido diretamente com esta editoria, que revela os lados mais sórdidos e também os mais frágeis do ser humano. Ontem à noite, na festa de aniversário do Ivan, no Lo de Lê, me queixava, brincando (quem me conhece sabe que sou podre de debochada) que na minha estréia na polícia, nada tinha acontecido. Hoje de manhã, no entanto, fui despertada por uma notícia terrível de que um acidente, um choque entre um trem e um caminhão, vitimou um pai de 36 anos e seu filho, um menino de apenas 13 anos (a idade da minha filha mais velha). Cara, eu nunca imaginei que me sentiria tão mal. Não conheço essas pessoas que morreram, mas posso imaginar a alegria do filho de poder sair num domingo de manhã com o pai, numa aventura, de caminhão, pelas estrada. Não conheço detalhes da vida deles, mas uma profunda tristeza me bate pela fragilidade da vida humana. Num momento estamos aqui, felizes ou tristes, e em outro, como num piscar de olhos, não estamos mais. E pior, ainda, é imaginar que estas mortes vão virar manchete de jornal, estatística e depois serem esquecidas para sempre. A nossa profissão é de uma frieza mórbida, em alguns momentos. Conheci jornalistas policiais que comemoravam quando havia mortes para que tivessem notícia. É, não fui feita mesmo para a editoria de Polícia. Melhor é ficar com a minha editoria de Rural, com os "meus boizinhos e as lavouras de arroz" como mexem os meus colegas lá na redação. Foi bom falar, pois a partir de agora, estas notícias vão passar a fazer parte da minha vida, pois preciso acompanhar estes fatos, agora também para o Correio do Povo, ao qual ingressei em 3 de junho, sucedendo meu querido amigo Álvaro Guimarães, atualmente correspondente ZH. Beijos a todos. Espero que dêem sua opinião sobre o assunto.